Uma pesquisa da universidade de Dusseldorf, na Alemanha, sugere que cochilos rápidos podem melhorar o desempenho em testes de memoria. De acordo com o estudo, publicado na revista New Scientist, vagabundos voluntários que tiveram 6 minutos de sono conseguiram se lembrar melhor das palavras.
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Esse semestre eu pensei seriamente em mudar meu turno da faculdade para o noturno. Uma das piores coisas da vida é acordar antes de acabar o sono, é desumano. Imagina só, seu corpo te informando que ainda não está 100% revitalizado e você forçando a barra com um toque de celular que, mesmo sendo a 9º sinfonia de Bethoven, após 10 interrupções de recarga cerebral, só causa estresse (eufemismo pra cancêr a longo prazo). Sei lá, eu sou adepto da teoria que nosso corpo funciona que nem bateria de celular mesmo, se você interrompe antes de recarregar tudo, a tendência é ir piorando a qualidade com o decorrer do tempo.
Pois bem, esse estudo veio legitimar minha técnica burlatória da descontinuidade revitalizatória fomentada pelo mundo capitalista comtemporâneo, neoliberal, factual, pra não dizer conspiratório, em que se encontra inserido nosso modelo socio-cultural atual. O famoso "soneca", genialmente desenvolvido pelas maiores fabricantes de celulares. A "soneca" consiste basicamente num mecanismo que possibilita o adiamento de uma nova despertagem após um periodo de 10 minutos (na maioria dos aparelhos).
Eu já uso a "soneca" sem muita justificativa, basta eu inventar uma merda teoria qualquer, do tipo: "Hoje tá chuvendo (eu acho), o professor provavelmente também vai ficar com sono e vai chegar atrasado". Pronto, meu peso na consciência logo vai embora e eu clico aquele botão com mais felicidade do que eu clicaria em qualquer outro botão na minha vida. Volto a dormir em menos de 0,001 milésimos e os próximos 2 segundos 10 minutos são puro prazer. Esse estudo vai me poupar muito desenvolvimento teórico, agora não penso 2 vezes, ou melhor, não penso mais nada, já não pensava 2 vezes antes do estudo mesmo. Benditos alemães.
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